quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Redes Sociais

Eu fico admirada quando entro nas redes sociais, e vejo algumas pessoas agradecendo aos políticos pelo trabalho feito. Um trabalhador trabalha 30, 35 anos pra se aposentar com um salario de miséria. Ninguém agradeceu a esse trabalhador pelos serviços prestados.  Por que temos que agradecer ao politico? Políticos que depositamos a ele a nossa confiança, que demos um bom emprego, um excelente salario, muita mordomia e ainda pagamos a conta. É isso que somos no Brasil: pagadores de contas. Como pagadores de contas deveríamos cobrar e não agradecer, por que o que eles fazem não é favor, é obrigação, são pagos pra fazer e ainda assim muitos , não são todos, não fazem absolutamente nada. Não temos educação, não temos saúde, não temos segurança e ainda temos que agradecer. Hora faça-me o favor!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Desigualdade e Exclusão

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394/96) diz que “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.Dezessete anos desta legislação, temos trinta milhões de brasileiros analfabetos e uma evasão escolar que já ultrapassa os três milhões de jovens por ano. 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Grupo dominante da escola

A democracia para se constituir como cultura, cobra um tributo de tempo que demanda paciência e insistência: A participação exige um tributo de tempo que muitas vezes não se está disposto a pagar. A organização se converte então em um obstáculo para a democratização. Se aceita a teoria, se manifesta a vontade de participação, se desenvolvem as atitudes de abertura, mas não se pode levar à prática um modelo de gestão democrática. (GUERRA, 2000,p. 48). A dinâmica presente no dia-a-dia das escolas provoca uma ansiedade na solução dos problemas perfeitamente compreensível. E essa dinâmica e ansiedade, por vezes, implicam em tomadas de decisões mais centralizadas e menos dialogadas. Em algumas escolas as pessoas que respondem pela direção sentem certo receio de permitir que o conselho se efetive concretamente por supor que ele pode indispor a estrutura de poder presente no estabelecimento de ensino (SOUZA, 2001). Classicamente, a comunidade escolar reconhece na diretora da escola a sua principal autoridade e a possibilidade de modificar essa ideia, plantando elementos de uma cultura mais democrática, na qual o sujeito coletivo representado pelo conselho escolar seria este sim, a grande autoridade política, não encontra simpatia em parte dos dirigentes escolares. Quando a direção da escola não obsta o trabalho do conselho, ainda se encontra resistências no quadro de professores. Parece haver uma espécie de reserva de mercado para a gestão escolar. (SOUZA, 2001). Vale dizer, a possibilidade de socialização do poder (e, antes, de disputa pelo poder) provocada pelo conselho poderia trazer para o ambiente de decisão de maneira mais enfática a presença de pessoas (e diferentes opiniões) provenientes de outros segmentos que não o de professores, e isto parece incomodar parte dos docentes, historicamente aculturados na condição de grupo dominante na escola.

sábado, 21 de setembro de 2013

Violência Escolar

A violência escolar tem se constituído, nos últimos anos, em um problema social. Divulgada e explorada pelos meios de comunicação, tornou-se tema de debate público. O fenômeno, que possui determinações complexas, tem colocado à baila a relação professor-aluno, que assume, em algumas situações, não nos parece exagero dizer, uma certa dramaticidade. A intensificação dos conflitos, próprios dessa relação, acaba por gerar uma espécie de “guerra” não declarada, onde se tem apenas perdedores: os professores, pelo estresse físico e psíquico a que estão submetidos, e os alunos, por terem à sua frente mais um obstáculo na produção de seu conhecimento, imprescindível para o exercício da cidadania. A escola, que chegou a ser chamada de “segundo lar”, aparece hoje, na visão de alguns, como “local perigoso”, onde não há previsibilidade sobre o que pode acontecer. Frases do tipo: “não sei mais quem são meus alunos”, “tenho medo de ser atacado, agredido fisicamente”, podem ser ouvidas em reuniões pedagógicas e nos momentos de intervalo das aulas. Por outro lado, o aluno parece não ter claro que o professor é seu aliado. A figura do professor lhe parece, muitas vezes, distante e repressora. Em síntese, a presença mais intensa da violência, no cotidiano da escola, tem aumentado a complexidade da relação professor-aluno e tornado mais agudos os conflitos próprios da relação. As dificuldades em gerir esses conflitos revelam uma certa “crise” da relação e apontam que os padrões tradicionalmente aceitos já não dão conta de regular essa relação, estando esta sem sustentação na sociedade.

domingo, 4 de agosto de 2013

Democracia na Constituição Federal de 1988

A Constituição Federal expõe, em seu artigo 1º, que a República Federativa do Brasil é um Estado Democrático de Direito. Por Estado de Direito, entende-se que todos os seus cidadãos estão submetidos às leis confeccionadas pelos representantes do povo (parlamento), e, inclusive, o próprio Estado. Há repartição dos poderes e os direitos e garantias individuais são claramente enunciados. Por Estado Democrático, deve-se entender que o Estado está baseado no princípio da soberania popular, ou seja, o povo tem a participação efetiva e operante nas decisões do governo (idéia política), e também, que está fundado na idéia da defesa dos direitos sociais, buscando a superação das desigualdades sociais e regionais e realização da justiça social(idéiasocial).O parágrafo único do referido artigo afirma que a fonte do poder do Estado emana do povo, que o exerce indiretamente, através dos seus representantes (parlamento), de maneira direta e secreta, pelo sufrágio universal, diga-se, sem restrições econômicas ou sociais. Por outro lado, existe também a possibilidade de o povo exercer o poder diretamente ao decidir sobre certas matérias que lhe são propostas, através do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular.

A importância do voto

É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania, Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país. O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade. Votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.

Gestão democratica da Educação

Leonardo Boff afirma que “o que concerne a todos deve ser decidido por todos” . A gestão democrática dos sistemas de ensino e das esco...